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Este problema tem impacto social, causando constrangimento tanto, a quem está por perto e às vezes fica sem jeito de manifestar incômodo, e sem dúvida quanto ao portador, que evita o contato com outras pessoas.
Para evitar esta situação, podem ser empregados hábitos adequados sem muita dificuldade.
– Coma de três em três horas
Em jejum, o organismo começa a queimar gordura armazenada para obter energia. Nessa reação, há liberação de compostos que é absorvido pela corrente sanguínea e, via pulmonar, expelido na respiração.
Fazendo as três refeições principais ao longo do dia, intercaladas com lanches, é uma boa estratégia para evitar o mau hálito, além de ser fundamental para uma dieta equilibrada.
– Beba água
A salivação é uma das principais armas contra o mau hálito e, como 90% da saliva é água, a hidratação também ajudar a evitar a halitose.
No ato da ingestão ainda é possível lavar a boca, eliminando boa parte das bactérias ali presentes.
– Priorize alguns alimentos
A mastigação estimula a salivação, o que ameniza o mau hálito, mas alguns alimentos promovem uma limpeza bucal ainda maior.
As frutas cítricas, como laranja e kiwi; opções cruas e com casca, como a maçã e o pepino; e adstringentes, como o gengibre.
– Modere o uso de alguns alimentos
Alimentos ricos em enxofre aumentam a produção dos gases que provocam o mau cheiro na boca, entre eles alho, cebola, repolho, brócolis, couve, couve-flor, alcachofra e couve-de-bruxelas.
O correto é orientar a moderação destes alimentos no cardápio.
O alto consumo de carne, leite e ovos também é inimigo do bom hálito, pois a proteína serve de alimento para as bactérias, que, ao transformar o nutriente em aminoácidos, promovem a liberação de gases com mau cheiro.
O que mais pode ser feito
Fazer a correta higiene bucal depois das refeições. A recomendação é passar o fio dental, escovar os dentes e usar o limpador de língua. Escovar a língua apenas sacode as bactérias, mas não consegue eliminá-las.
DICA PRECIOSA: Embora não substitua a escovação, o chiclete sem açúcar é um coringa.
A mastigação do chiclete ajuda a higienizar os dentes e seu sabor disfarça o mau hálito.
Outras causas
Algumas doenças também podem estar por trás do problema e, em muitos casos, o paciente nem sabe que é portador do problema.
A massa bacteriana que permanece na superfície da língua pode se acumular nos buraquinhos das amígdalas, caracterizando os cáseos amigdalianos.
Alterações do sistema respiratório, como rinite alérgica e desvio de septo nasal, fazem com que o paciente respire pela boca, diminuindo o fluxo de saliva.
O processo inflamatório de otite e sinusite causa mau cheiro na boca.
Quando o intestino não funciona todos os dias, o material que não é eliminado forma gases com mau cheiro, que são reabsorvidos pela corrente sanguínea e eliminados pelo ar da boca.
Hérnia de hiato manifestada com refluxo causa halitose, pois o material volta para a cavidade da boca e se deposita na língua, fazendo aumentar a saburra lingual.
O diabético tem mais chance de ter boca seca devido ao desequilíbrio hídrico, que também leva o organismo a entrar em hipoglicemia, causando mau hálito.
Em quadros de megaesôfago, que se caracteriza pela dilatação do tubo do esôfago, a comida não passa para o estômago e os resíduos de comida se acumulam.
A cirrose hepática pode mudar o hálito do paciente, pois as substâncias que seriam depuradas pelo fígado acabam sendo eliminadas pela respiração.