Entre em Contato

[contact-form-7 id="580" title="Apartment Form"]

CRA - Clínica de Reeducação Alimentar

Rua Fagundes dos Reis, 428 - Sala 203 - Centro - Passo Fundo/RS

Contatos:

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR

[ad_1]

intoxicao_alimentar





Sirlei Pazinato

(Redação Passo Fundo / DM)

Editora do DM Saúde –
Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

DM Saúde

23/12/2012 12:20:00

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR

Risco aumenta no verão

Com o tempo quente os alimentos tendem a deteriorar muito mais rapidamente que nas outras épocas do ano, o que aumenta a incidência de casos de intoxicação alimentar. Mas cuidados básicos podem evitar esse risco.

Por causa das altas temperaturas, os cuidados com a conservação dos alimentos devem ser redobrados durante o verão para evitar o risco de intoxicação. Conforme a nutricionista Patricia Folle*, a atenção especial precisa iniciar já na hora da compra. “É importante prestar atenção na procedência, conferir a data de vencimento e as características do produto”, explica. Além disso, segundo ela, o ideal é consumi-los logo após o preparo para não estragarem. A seguir, a nutricionista explica um pouco mais sobre a intoxicação alimentar e dá dicas para evitar o problema:



Diário da Manhã – O que é intoxicação alimentar?
Patricia Folle –
A intoxicação alimentar é uma doença originada pela ingestão de alimentos ou água contaminados por bactérias, vírus, fungos. Causa cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia. As pessoas mais vulneráveis aos efeitos da intoxicação alimentar são crianças pequenas, idosos e aquelas que sofrem de doença grave prolongada que tenha enfraquecido as suas defesas naturais.



Diário da Manhã – Quais são os sintomas?
Patricia Folle –
Os sintomas variam em gravidade, dependendo do grau de contaminação do alimento. Em geral náuseas, vômitos, diarréia e cólicas abdominais. Pode causar dor de cabeça, febre, calafrios e dores musculares.


Diário da Manhã – em caso de intoxicação, o que fazer?
Patricia Folle –
Se suspeitar que tenha um caso grave de intoxicação alimentar, é importante consultar um médico logo que possível. Os casos mais ligeiros podem ser tratados em casa. É importante beber muito líquido para evitar a desidratação.
A maioria dos casos de intoxicação alimentar desaparece com repouso e líquidos. Podem ser prescritos antibióticos para alguns tipos de intoxicação. Se ficar desidratado, poderá ser necessária a hospitalização.
 


Diário da Manhã – Como geralmente ocorre a contaminação?
Patricia Folle –
Falta de higiene pessoal do manipulador; Compra recebimento de alimento já contaminado; Limpeza inadequada dos equipamentos da cozinha; Armazenamento em temperaturas inadequadas; Preparo de grandes quantidades com muita antecedência; Resfriamento inadequado; Descongelamento inadequado.



Diário da Manhã – Com relação ao preparo, é possível eliminar os micróbios com o cozimento?
Patricia Folle –
Eles sobrevivem ao cozimento ou reaquecimento insuficiente das sobras, além disso, se os micróbios estiverem presentes em grandes quantidades nos alimentos, o reaquecimento ou o cozimento, mesmo que adequados, não são suficientes para matá-los.



Diário da Manhã – Quais as principais doenças causadas por alimentos contaminados?
Patricia Folle –
Intoxicações alimentares; Febre tifóide; Disenteria amebiana; Disenteria bacilar; Angina e escarlatina; Difteria; Tuberculose; Solitária; Botulismo.



Diário da Manhã- Quais os tratamentos para os casos de intoxicação alimentar?
A recuperação na maioria dos tipos de intoxicação alimentar se dá em 2 dias. O objetivo é fazer você se sentir melhor e garantir que seu corpo mantenha a quantidade de líquidos adequada.



Não coma alimentos sólidos até que a diarréia tenha passado, e evite produtos de laticínios, que podem piorar o quadro de diarréia (devido a um estado temporário de intolerância a lactose).

Beba líquidos (exceto leite e bebidas cafeinadas) para repor os líquidos perdidos devido à diarreia e ao vômito. Dê às crianças uma solução de eletrólitos (soro caseiro).



As bebidas isotônicas e a água de coco são ótimos repositores de nutrientes. Elas são ricas em sódio e potássio”


Caso tenha diarréia e não consiga beber líquidos (por exemplo, devido à náusea e ao vômito), é importante buscar atendimento médico para receber fluidos por meio venal (via intravenosa). Esse procedimento é especialmente importante para crianças pequenas.


Se você toma medicamentos diuréticos, é preciso tratar a diarréia com cautela. Fale com seu médico.

Dicas
Caso haja sobra de alimentos em alguma refeição, eles devem ser guardados sob refrigeração e totalmente reaquecidos para serem consumidos novamente. Mas se houver alguma mudança no aspecto ou odor do alimento ele deve ser descartado.

As carnes, o leite e os ovos são os alimentos que mais precisam de atenção, pois estragam facilmente no calor.

Nos dias quentes, é melhor consumir alimentos naturais, que não precisam de cozimento. As frutas são uma ótima pedida, já que hidratam, são ricas em vitaminas e fibras e pobres em calorias. As verduras completam muito bem a alimentação de forma leve e saudável: é só lavar bem e aproveitar.



Lanches de rua
É importante evitar, no calor, alimentos muito manipulados, molhos condimentados, como maionese, que quando muito aquecidos causam proliferação de bactérias causadoras de diarréia, mal-estar e vômito. Observar se os alimentos mantêm uma refrigeração adequada.

A atenção com a higiene do local, dos utensílios e dos alimentos deve ser constante, pois o trabalho nas ruas é onde o risco de contaminação é maior no que em lanchonete e restaurantes. Os cuidados básicos dependem também da higienização dos funcionários que vão muito além da utilização de luvas e tocas.



A atenção no manuseio do dinheiro, que não pode ter contato com a alimentação é muito importante.
O local deve ter a disposição um lixo com tampa para evitar as contaminações por meios dos insetos e roedores.
 


Evite
Saladas de maionese, frutos do mar, verduras cruas e outros alimentos crus, que geralmente, precisam ser preparados e refrigerados adequadamente. A falta de refrigeração da comida pode aumentar o risco de contaminação.

Nesse período, as pessoas devem evitar ainda alimentos vendidos na praia e os que não sabem a origem, como camarão frito, queijo coalho, pastéis, etc.
 


Lavar as mãos
As condições de higiene em praias e parques nem sempre são ideais, mas procure pelo menos não deixar de lado o hábito mais básico: lavar as mãos. Com as mãos ensaboadas, esfregue a palma e dorso das mãos. Não se esqueça dos vãos entre os dedos, do antebraço e das unhas. Caso não haja um local para lavar as mãos de maneira adequada, use álcool gel. Ele é útil para eliminar bactérias, mas, quando há sujeira visível nas mãos, só água e sabão podem removê-la.

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR

Share on facebook
Facebook
Share on google
Google+
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on pinterest
Pinterest