[ad_1]
As preocupações acerca das escolhas alimentares que apresentam efeitos adversos para a saúde esta relacionados com os problemas de doenças comuns do nosso cotidiano como a questão do peso tanto com o excesso (obesidade) como com o do peso baixo (desnutrição), alterações cardiovasculares, diabetes entre outros.
Mas compreender os determinantes que afetam as escolhas alimentares é importante para que possamos alterar e acertar os melhores hábitos alimentares.
Só que o comportamento alimentar é complexo com varias relações e influências de muitos fatores como também com inter-relações.
O que nos leva a comer são logicamente a fome e a saciedade, mas a escolha do que comemos não é apenas determinada por necessidades fisiológicas e nutricionais.
Outros fatores que condicionam as nossas escolhas são:
- As propriedades organolépticas dos alimentos, como o sabor, cheiro e aspecto.
- Os fatores sociais, emocionais e cognitivos, como as preferências e desagrados, conhecimento e atitudes relacionadas com a dieta e saúde, hábito ou contexto social.
- Os valores pessoais, experiências vividas, como o casamento ou o viver acompanhado, a habilidade (ex. para cozinhar), crenças pessoais (ex. acerca dos alimentos orgânicos ou geneticamente modificados), e percepções, como a compreensão das barreiras a uma dieta saudável, podem ser particularmente importantes para certos indivíduos.
- Os fatores econômicos, culturais e religiosos também sem um constrangimento para as escolhas. A educação, etnia e disponibilidade, visibilidade e preços dos produtos também desempenham um papel importante.
Esta variedade de fatores ilustra o fato de que “comer saudável”, que é o objetivo primordial é apenas uma das muitas considerações relevantes na escolha dos alimentos.
A atitude face aos alimentos e a intenção de mudança
Foi feito alguns estudos e artigos das atitudes dos consumidores face à alimentação, nutrição e saúde foi descoberto que as cinco principais influências na escolha alimentar são a:
- Qualidade
- Preço
- Sabor
- Intenção de comer saudavelmente
- O que a família quer comer.
OBS: Estas são as referências de média obtidas agrupando os resultados que variam significativamente.
E ainda mais interessante é que as mulheres, os idosos, e os indivíduos com maior graduação consideram os aspectos relacionados com a saúde particularmente importantes.
Já os homens selecionam mais frequentemente o sabor ou os hábitos, como principais determinantes das suas escolhas.
O preço parece ser o fator mais importante especialmente para os indivíduos desempregados.
Mas a alimentação saudável (definida como equilibrada e variada) é vista pela forma de sugestão de mensagens nutricionais que atingem de alguma forma e com impacto.
Mas por incrível que pareça, compreender a informação nutricional não conduz necessariamente à prática da ação.
É necessário que haja mudança nos comportamento individual atual. No entanto, a percepção da necessidade de alterar os hábitos alimentares ainda é baixa.
Isto confirma que não fizemos as escolhas alimentares como fundamentais para termos uma alimentação/ nutrição saudável.
O que as pessoas comem não é apenas baseado nas preferências individuais, mas é também pelas circunstâncias que são essencialmente sociais e culturais.
São necessárias estratégias diferentes para promover uma mudança no comportamento de grupos, com prioridades distintas. Este é o desafio para nós profissionais da Nutrição.
Sem dúvida o gerou o despertar desta crônica é pelo comum esforço da necessidade de avaliação, compreensão ou intervenção das escolhas alimentares que deverá ter em consideração cada um destes distintos fatores.
Contudo o sucesso das intervenções neste domínio poderá ser posto em uma justa causa pela nossa sobrevivência.