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    CRA - Clínica de Reeducação Alimentar

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    PERIGOS DO EXAGERO

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    Influências
    Porém, mesmo mantendo uma alimentação semelhante dois indivíduos podem ter respostas diversas do organismo. De uma maneira geral, as pessoas apresentam um grau de gasto calórico estável a partir do equilíbrio entre a ingestão e a energia gasta, mas os genes e o ambiente podem afetar essa balança. “Os genes influenciam na quantidade e preferência por determinadas comidas. O ambiente pode interferir na quantidade e nos tipos de alimentos disponíveis”, explica a endocrinologista Dra. Rosana Martins. Segundo ela, pessoas magras que compartilham o mesmo ambiente alimentar de indivíduos com sobrepeso, mantém seu equilíbrio calórico mais efetivo, provavelmente graças a carga genética recebida e ao gasto calórico exigido pelo seu corpo. “O histórico genético não é tudo, mas aumenta o risco de obesidade frente ao ambiente moderno e torna mais difícil as tentativas de mudança de estilo de vida mantidas em longo prazo”, completa a médica.

    Doenças relacionadas à obesidade
    Os exageros, a má alimentação e o sedentarismo, que também podem ser aliados a carga genética, são fatores passíveis de desencadear o excesso de peso e a obesidade que, por sua vez, está associada a mais de 50 problemas de saúde. Dentre eles, conforme a médica, se destacam principalmente o diabetes mellitus tipo 2, as dislipidemias (problema de colesterol), a apneia do sono, as doenças cardiovasculares e, por fim, maior risco de morte.

    Em números, o excesso de peso e a obesidade já alcançarem uma proporção epidêmica em todo o mundo. No Brasil, segundo dados do IBGE e Ministério da Saúde (2008-2009), o excesso de peso e obesidade têm aumentado rapidamente em todas as faixas etárias. 50% dos homens e 48% das mulheres se encontram com excesso de peso, sendo que 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres estão obesos.

    Conforme a endocrinologista Dra. Rosana Martins, os tem diversas características que contribuem para essa realidade. “São mais palatáveis, mais baratos, com porções aumentadas, de mais rápido preparo, ricos em calorias, gordura, sal e açúcar, amplamente divulgados em propagandas e comerciais”, explica a médica. Associada a esses fatores, segundo ela, está a diminuição da atividade física, ou por ‘falta de tempo’ ou pela ‘modernização’ do estilo de vida (uso de automóveis, trabalhos em posição sentada por várias horas, passatempos como assistir televisão, videogames e internet) faz com que ocorra um desequilíbrio do ‘termostato’ do peso, inclinando a balança para a obesidade.
    Ela reforça ainda que a obesidade afeta 21,7% da população brasileira entre 10 e 19 anos de idade e uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos também sofre de obesidade em diferentes graus.

    Dicas
    A conta é simples: uma pessoa chega ao excesso de peso e a obesidade quando consome mais energia do que o necessário para o metabolismo e a atividade diária gastar. Mas para a médica, manter um diário alimentar com algumas regras pode ajudar a evitar os exageros tão maléficos à saúde: não fazer nada diferente enquanto come (ver tv ou ler jornal, por exemplo) alimentar-se no local adequado, sentado – não comer em pé ou andando; pousar os talheres de vez em quando e mastigar devagar os alimentos; usar uma lista durante as compras e não fazer compras em jejum ou com fome; comprar alimentos que requerem preparo; manter alimentos saudáveis à vista e alimentos problemáticos fora da visão; não colocar as travessas na mesa durante a refeição; comer uma porção de cada vez e sair da mesa após alimentar-se; fazer um lanche saudável antes de festas; evitar refrigerantes e bebidas alcoólicas; evitar sobremesa diária e sucos nas refeições.


    Além disso, atividade física é fundamental e se possível para toda a vida. “Para manter o peso saudável é necessário investir nisso, tornando prioridade o preparo e a ingestão adequada dos alimentos, fazer compras com frequência a fim de ter sempre disponível frutas e verduras frescas, além de uma atividade física prazerosa pelo menos 150 minutos por semana”, completa a médica.

    IMC
    O índice de massa corporal (IMC) é o indicador epidemiológico para o diagnóstico de sobrepeso e obesidade. Para calcular, basta dividir o peso atual pela altura ao quadrado ( IMC: Peso/ (altura x altura). A classificação de peso pelo IMC segundo a OMS é: peso normal 18,5-24,5, sobrepeso acima de 25, pré-obeso 25-29,9, obesidade grau 1 30-34,9, obesidade grau II 35-39,9 e obesidade grau III acima de 40.

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