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    CRA - Clínica de Reeducação Alimentar

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    DIABETES MELLITUS UM DOS FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES

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    diabete_melitusCaracterizado pelo aumento das taxas de açúcar no sangue, devido à deficiência ou ausência na produção ou mesmo devido à resistência a ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, o diabetes representa um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares

    O Diabetes Mellitus pode ser classificado como:


    Diabetes tipo 1: conhecido como diabetes juvenil, ou insulino dependente, pois geralmente aparece antes dos 30 anos de idade, é caracterizada pela impossibilidade do organismo em produzir insulina, necessitando esses pacientes de suplementação freqüente desse hormônio. Geralmente os pacientes são magros e o início dos sintomas ocorre de forma repentina, com perda de peso, aumento do apetite, da sede e do volume urinário.

    Diabetes tipo 2: também conhecido como não insulino dependente, forma mais frequente, representando 80% dos casos, quase sempre associada à obesidade. Caracteriza- se inicialmente por resistência à ação da insulina e posteriormente por redução da sua produção, levando a alterações no metabolismo de carboidratos. O controle desse tipo de diabetes pode ser através de dieta, regulando-se a ingestão de carboidratos ou com introdução associada à dieta, de medicamentos, como hipoglicemiantes orais. Não são absolutamente dependentes de insulina.

    Orientação nutricional

     
    A orientação nutricional é um dos principais aspectos no tratamento do diabete, sendo a dieta um componente de grande importância para o controle da doença.



    O principal objetivo da conduta dietoterápica, é auxiliar o diabético a manter a glicemia o mais próximo possível do valor normal, manutenção do peso ideal e atender às necessidades de calorias e nutrientes.



    O plano alimentar do paciente diabético visa uma maior restrição no consumo de carboidratos.

    Os carboidratos são classificados em simples e complexos. Os carboidratos simples: glicose, sacarose, frutose, maltose e lactose são encontradas no mel, açúcar e doces em geral, nas frutas, sendo a lactose encontrada exclusivamente no leite e derivados.

    Dicas para controlar os níveis de glicemia:


    1- Não consumir mel, açúcar simples e doces preparados com açúcar. Substituí-los por adoçantes artificiais e doces dietéticos, com moderação. (Os adoçantes indicados são: ciclamato, sacarina, aspartame, sucralose e acessulfame K. Já a frutose tem o mesmo valor calórico do açúcar, não sendo recomendada o seu consumo como adoçante.)



    2- Controlar o consumo de massas, pães e cereais, evitando mais de 02 carboidratos na mesma refeição, como: arroz, macarrão e batata.

    3- Incluir as fibras na alimentação, através do consumo de verduras, legumes, frutas e cereais matinais sem açúcar. As frutas poderão ser consumidas até 4 unidades por dia.



    4- Evitar o consumo de sucos de frutas concentrado e refrigerantes. Substituí-los por refrigerantes diet/light, sucos naturais diluídos e sucos artificiais sem açúcar lembrando sempre de controlar as quantidades.



    5- Evitar o consumo de biscoitos amanteigados, recheados, waffles, polvilho, croissant, chocolate, balas e sorvete.



    6- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Devemos lembrar que a ingestão de álcool em portadores de diabetes deverá ser criteriosamente avaliada.



    7- No preparo dos alimentos, utilizar óleos vegetais como: soja, milho, girassol, canola e oliva. Evitar bacon, banha, gordura de coco e azeite de dendê



    8- Para temperar os alimentos utilize: sal (moderado), alho, cebola, salsinha, vinagre, limão e ervam aromáticas.



    9- Fracionar a dieta em 5 a 6 refeições diárias, ou seja pouca quantidade e volume reduzido, evitando assim quedas bruscas ou aumento da glicemia.



    10- Evitar o consumo de gorduras de origem animal e frituras em geral. Procure manter os níveis de colesterol e triglicérides normais, pois o risco de doença cardiovascular no diabético é maior.

    DIABETES MELLITUS UM DOS FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES

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