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O excesso de ferro no sangue pode provocar ferrugem nos órgãos, causando conseqüências ao organismo.
No fígado, altos níveis do mineral podem causar cirrose; no pâncreas, diabetes; no coração, insuficiência cardíaca; nas glândulas, mau funcionamento e problemas na produção hormonal.
Além da hemocromatose hereditária, que é o tipo mais comum, há outras variações. A mais grave delas, é a secundária, encontrada em pacientes que desenvolvem anemias hemolíticas ou naqueles que realizam muitas transfusões de sangue.
Diagnóstico: simples e rápido
Com base no resultado do exame de sangue, todo paciente com ferritina ou saturação de ferro alta, mesmo com resultados negativos, deve ser investigado
Os sintomas da hemocromatose são muito diversos e podem estar presentes em outros problemas clínicos também. Dessa forma, o diagnóstico é feito por exame de sangue, que mede os níveis de ferritina e saturação de ferro.
Ferro em equilíbrio
O tratamento mais comum é a sangria terapêutica, que é como a doação de sangue, com a diferença de que o sangue é descartado após a coleta. São realizadas retiradas periódicas, em duas etapas: a primeira, com períodos pequenos, de uma a duas vezes por semana. Na segunda, aumenta-se o período entre as coletas de acordo com a melhora do paciente. O tratamento é eficaz desde que não haja danos definitivos, como uma cirrose.
Dica Preciosa: Sobre os aspectos nutricionais é recomendada a restrição da ingestão do mineral (Ferro), além do cuidado no uso de suplementos alimentares que possam contê-lo, ou então apresentem vitamina C em sua fórmula, lembrando que essa vitamina facilita e muito a absorção de ferro nos intestinos.
Entre outras medidas, algumas pesquisas apontam que o uso de café e chá verde logo após uma refeição contendo ferro diminua a absorção do mineral.
Alimentos ricos em cálcio, como leite, podem também exercer o mesmo efeito.
O consumo de gordura saturada e frutose (açúcar das frutas, refrigerantes, xarope de milho, mel e alimentos industrializados) também elevam a ferritina.