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Ter vontade de comer doces depois das refeições é um relato bastante comum no consultório.
Na minha prática clínica o hábito de comer doces pode ser solucionado quando conseguimos descobrir a origem da vontade e a busca pelo doce.
QUANDO ISSO ACONTECE: É comum entre as pessoas que pulam refeições e/ou não fazem os lanches intermediários, ou ainda nas que evitam o consumo de carboidratos.
E normalmente quando aquela vontade de doce aparece e nessa hora qualquer doce serve, a presença do açúcar é necessária como fonte energética devido a falta deste nutriente. Nesta situação nem sempre há prazer associado ao consumo do doce.
– Outra situação é que alguns alimentos contêm formas modificadas de carboidrato usadas como agentes de emulsão ou de volume que podem elevar o açúcar no sangue quando consumimos em excesso. Assim faz com que seja liberada insulina, ocorrendo uma queda desta glicose e aparecerá à vontade de comer doce. Assim fica o desequilíbrio.
Ajustando o fracionamento das refeições, e padronizando-as, geralmente com uma fonte de carboidrato de absorção lenta (que irá manter a saciedade por mais tempo), uma fonte de proteínas e uma fonte de fibras.
– Mais uma situação: Comum e característico nas pessoas que sempre consomem doces após as refeições sem exigência é ter que comer um sabor doce depois do salgado. Tratando-se de um hábito (ou seja, uma ação repetida quase que inconscientemente), pode acontecer do consumo do doce não necessariamente trazer prazer.
– Outra característica: Esta associada alguma gatilho de ansiedade, ou seja, pelo emocional, e se assim for, corrige-se normalmente com estratégia multidisciplinar.
INDICAÇÃO: Tenho prescrito o uso de fitoterápicos em forma de spray sublingual que ajuda a diminuir a avidez por doces e a manter a glicemia controlada, evitando assim a ingestão de calorias, como também auxilia no emagrecimento.
CORRETO: Eu acredito que uma das maiores soluções dos problemas com alimentação é conseguir unir a funcionalidade dos alimentos com o prazer que sentimos em degustá-los, e não tem porque exclui-los.
Comer é e sempre foi um ato de prazer, e nós não devemos (nem precisamos) nos privar.