SÓ AS MAGRAS E JOVENS SÃO FELIZES?

Esta frase é do Titulo do Livro de Nanna de Castro (Escritora, Roteirista e Dramaturga) quem escreve e questiona esse drama. “É uma provocação, uma tentativa de fazer as pessoas refletirem sobre a crença que direciona grande parte da vida de muitas mulheres, até daquelas que se acham muito bem resolvidas psicologicamente”.

Por passar grande parte do dia tensa, culpada por se sentir gorda e se tornando muito infeliz, massacrada pela necessidade de atender a padrões de beleza que são muito cruéis com o envelhecimento. Percebeu que nadava contra uma cachoeira para tentar ser magra e jovem, e não para ser feliz.

“Envelhecer é um processo difícil para todos. E não ter o corpo parecido com os das estrelas é motivo de insegurança para muitas as mulheres.”

Sentir bem, feliz, em paz. Estas são as prioridades absolutas e que determinam a felicidade.

A vida é muito curta para perder tempo e se sentindo infeliz sem necessidade.

Mas quem impõe isso e o motivo pelo qual seguido essa idéia? É necessário que, a partir do momento em que se pergunta sobre isso, ira se preocupar mais sim com nossa saúde e menos com a obsessão da beleza.

Perder tempo em se apegar a uma vaidade vazia e deixar de se preocupar com um conteúdo de valor é comum. As exigências externas muitas vezes se misturam com as internas e com as pressões culturais, e a busca pelo corpo perfeito. Sei que se desprenderem destes padrões nem sempre é fácil.

Lembrando por exemplo que o Ser Magra é uma referência da exceção genética e não significa felicidade.

Este assunto é preocupante, pois pesquisas apontam que 92% das mulheres fariam uma cirurgia plástica para corrigir defeitos que acreditavam ter, outro aspecto onde marca que então a insatisfação das mulheres é permanente.

Um dos muitos problemas das mulheres que acabam ficando ansiosas por terem engordado e outras até engordam por ansiedade. E aí que o alimento passa a ser uma forma de diminuir esse sentimento. É preciso ver o que está por trás. Geralmente é um conflito emocional.

Em minha opinião estamos passando por um momento no qual as pessoas têm trabalhado e aceitando dos outros e de si mesmas um padrão de beleza diferente, onde cada um está fazendo a sua moda e adequando o vestuário ao seu corpo, às suas formas.

É preciso que a mulher se sinta melhor consigo mesma, o que é muito diferente da obsessão, que chega a limites doentios que procure de forma saudável e sem necessidade de buscas por milagres.

Acredito que a servidão a um padrão tem dia e hora para acabar. Se cada mulher romper com a exigência como puder, passando a ser mais autêntica, liberta e valorizando a saúde como o bem mais precioso. Então, serão realmente bonitas.

Mesmo sendo o meu trabalho profissional direcionado ao equilíbrio alimentar a busca do peso magro é uma realidade. O que sempre oriento que é preciso adequar, organizar e controlar e que sem dúvida sim devemos nos gostar de um modo que estejamos bem fisicamente e mentalmente. Isso que é ser belo e feliz.