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Eu não sabia bem como definir o que significava a inveja. Foi então que decidi fazer uma pesquisa que me ajudou na elucidação dos meus pré-conceitos.
A inveja pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência, limitação física ou pela intelectual.
É um sentimento comum ao ser humano: “Todos nós, em algum momento da vida, por admirar alguém ou desejar algo, já sentimos uma pontinha de inveja”.
“O problema é quando a inveja faz ninho no coração de alguém e passa a ditar nossa forma dele de pensar e relacionar-se consigo mesmo e com os outros”.
Por isso mesmo saber lidar com a experiência emocional da inveja é complicado.
Vera Loyola fez uma declaração que achei sensacional. “O verdadeiro amigo não é aquele que é solidário com sua desgraça, mas aquele que suporta o seu sucesso”. É exatamente isso.
Inveja boa e inveja ruim
Eu penso que seja possível usar a inveja como um catalisador de energias na direção dos objetos invejados, mais ou menos como um plano de vida ou ambição.
Entendo que esta seria a inveja boa, a emulação, que não faz mal a ninguém, nem a quem a experimenta, nem àquele que é alvo dela.
Acho que a tal da inveja “boa” na verdade é admiração. Porque a inveja mesmo é destrutiva e maligna.
No Dicionário Aurélio: Inveja é desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem – Desejo violento de possuir o bem alheio – Objeto de inveja.
O foco, entretanto, do meu comentário é entender se existe esta inveja benigna e, sim, a outra, a que faz sofrer e sofre pelo impacto de observar atributos alheios que apontam para a própria inferioridade e culmina numa impotência pessoal e no desejo de destruir o outro.
A questão é como usar esse sentimento. A maneira que pode transformar um sentimento ruim em um sentimento bom e tentar compreender porque exatamente alguém igual a nós, conseguiu se diferenciar.
Se uma pessoa destaca-se o invejoso está pronto para aparecer e apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo.
Um dado a revelar geralmente, as mulheres exteriorizam mais esse sentimento do que os homens.
Talvez esse processo todo venha da convivência no ambiente familiar, onde comparações são freqüentes, sem contar com a sociedade, que propaga na mídia processos comparativo, entre as várias marcas apresentadas.
Mas se, trabalharmos a inveja a nosso favor, ela se torna um excelente exercício de autoconhecimento e, através dela, conseguimos descobrir antigos sonhos, desejos e vontades que ficaram pra trás.
Entendendo esse sentimento como conhecimento, crescimento e evolução, o que até então era visto como pejorativo, pode se transformar em inveja positiva.
Aqueles que sabem fazer o bom uso da inveja utilizam frases assim:
“Nossa, que bonito carro. O meu também me conduz, antes andava a pé!”
“Que trabalho interessante. Eu posso aprender com ele, antes nem sabia como fazer!”
“Que namorado (a) lindo (a). O meu (minha) é tão companheiro(a), que antes só via o exterior!”
Lembrando que destruir o outro, não fará ninguém chegar aonde o outro chegou e as nossas características e desejos não são iguais as das outras pessoas, então não adianta usar as demais pessoas como medidas para a vida que é SUA.